NEWS NEWS Poesia Dub ||||||||||| Lee Perry NEWS NEWS
O blog mantém a tradição, funcionando submarinamente. Nossas desculpas... Mas as coisas continuam rolando, como a maioria dos possíveis freqüentadores desta boca deve saber. Vale registrar mais uma apresentação do combo no Itaú Cultural, em 20 de abril. O show Poesia Dub - cujo disco está em fase de mixagem - trouxe um Celso Borges agulhadíssimo. Novos poemas, como "Paulicéia" e "A Saudade tem Seus Dias Contados" ganharam bases maneiras. Em ambas, largura e muito pé direito para o baixo gordo de Gerson da Conceição. Foi a estréia de Celso Costa, maranhense como CB e GC. Ou seja, três maranhenses e meio, porque eu não sou 100% de lá. : )
Outro registro é o show de Lee Perry, que mereceu texto na Rolling Stone. Lá vai!
Lee Perry ****
Via Funchal, São Paulo
17 de abril de 2007
Para assistir de joelhos
Lee “Scratch” Perry é figura emblemática do reggae. Começou cantando no início dos anos 60, na época do ska, trabalhou no célebre Studio One, de Clement Dodd, e depois formou uma banda com ninguém menos que os irmãos Carlton (bateria) e Aston “Family Man Barrett” (baixo), espinha dorsal dos Wailers nos anos 70. Aliás, foi Perry quem juntou os irmãos Barrett a Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Livingstone, e com eles criou algumas obras memoráveis. Em seu estúdio, o Black Ark, passaram outros grandes nomes da música jamaicana, como Max Romeo, The Congos, Junior Murvin, Junior Byles, The Gladiators, The Heptones e The Jolly Brothers, que até hoje agradecem pela graça recebida. Como se não bastasse, esse senhor de 71 anos e uma honrosa fama de maluco é venerado mundialmente como um dos pais do dub - aquele reggae essencialmente instrumental, com ecos, reverbs e outros efeitos psicodélicos, matéria-prima da música eletrônica moderna. Ora, vamos assistir a esse show de joelhos! O efeito do palco, enorme e escuro, sem qualquer cenografia, combinado ao frenesi das luzes coloridas, faziam do espetáculo algo banal, menor, aquém de sua verdadeira importância. O som estava alto demais, empastelando tudo. E o homem ali, a lenda viva em pessoa, como um Bispo do Rosário, vestindo chapéu de bruxo e sandálias humildes, tudo que fez foi grunhir algumas músicas em inglês incompreensível – seu lado cantor, diga-se, nem de longe é responsável por sua merecida fama. Caminhando lentamente pela frente do palco, mandou cerca de dez músicas, entre elas clássicos como “Jungle Safari”, “Secret Laboratory”, “Roast Fish and Cornbread” e “War in a Babylon”. E antes do segundo baseado, a platéia levou um susto: o show acabara. Sua majestade voltou apenas para entoar “One Drop”, de Bob Marley... então tchau! Pouco diante do conjunto da obra. Mas tudo bem: ele é o cara! Otávio Rodrigues
17 de abril de 2007
Para assistir de joelhos
Lee “Scratch” Perry é figura emblemática do reggae. Começou cantando no início dos anos 60, na época do ska, trabalhou no célebre Studio One, de Clement Dodd, e depois formou uma banda com ninguém menos que os irmãos Carlton (bateria) e Aston “Family Man Barrett” (baixo), espinha dorsal dos Wailers nos anos 70. Aliás, foi Perry quem juntou os irmãos Barrett a Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Livingstone, e com eles criou algumas obras memoráveis. Em seu estúdio, o Black Ark, passaram outros grandes nomes da música jamaicana, como Max Romeo, The Congos, Junior Murvin, Junior Byles, The Gladiators, The Heptones e The Jolly Brothers, que até hoje agradecem pela graça recebida. Como se não bastasse, esse senhor de 71 anos e uma honrosa fama de maluco é venerado mundialmente como um dos pais do dub - aquele reggae essencialmente instrumental, com ecos, reverbs e outros efeitos psicodélicos, matéria-prima da música eletrônica moderna. Ora, vamos assistir a esse show de joelhos! O efeito do palco, enorme e escuro, sem qualquer cenografia, combinado ao frenesi das luzes coloridas, faziam do espetáculo algo banal, menor, aquém de sua verdadeira importância. O som estava alto demais, empastelando tudo. E o homem ali, a lenda viva em pessoa, como um Bispo do Rosário, vestindo chapéu de bruxo e sandálias humildes, tudo que fez foi grunhir algumas músicas em inglês incompreensível – seu lado cantor, diga-se, nem de longe é responsável por sua merecida fama. Caminhando lentamente pela frente do palco, mandou cerca de dez músicas, entre elas clássicos como “Jungle Safari”, “Secret Laboratory”, “Roast Fish and Cornbread” e “War in a Babylon”. E antes do segundo baseado, a platéia levou um susto: o show acabara. Sua majestade voltou apenas para entoar “One Drop”, de Bob Marley... então tchau! Pouco diante do conjunto da obra. Mas tudo bem: ele é o cara! Otávio Rodrigues
9 Comments:
Atualizou, não acredito! Espero que mantenha ;)
Beijos
Ressuscitou o blog!!!! "Jah seja louvado"...
É isso mesmo! Continue assim que a galera agradece!
beijo, DR
o show do Upsetter aqui no Rio tb foi memorável, só não deu pra ficar de joelho (sob o risco de ser pisoteado), mas bem colado no palco pra ver o grande de perto!!!!
;)
dois shows que tive o prazer de ver X)
De volta moço, que maravilha!!!!!
Adorei...
Beijo,
Eli
gostei muito do blog, ainda não fucei tudo, mas irei.
eu faço dancehall/ragga e me interessei pelo seu blog.
vou add na minha lista, valeu.
Cadê voce Doctor Reggae????? blog atualizado em 2.007....Será que não aconteceu mais nada na cena regueira???Mande Noticias....Vamos Nessa que JC tem pressa.
Almir Lima
www.oprodutor.com
@siteoprodutor
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